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Nota pela Liberdade de Cátedra em SC – Pelo imediato retorno de Carolina Puerto à atividade docente
24/06/2024

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Nota pela Liberdade de Cátedra em SC – Pelo imediato retorno de Carolina Puerto à atividade docente

O SindSaúde/SC junta-se por meio desta nota aos coletivos e organizações que repudiam o ataque sofrido pela professora de filosofia Carolina Puerto, servidora da rede estadual de ensino. Ela foi afastada de seu serviço pelo governo do estado por ter uma aula gravada clandestinamente onde lecionava sobre a temática das Fake News.

O direito à liberdade de cátedra tem sido constantemente atacado pelos últimos governos. Mas para além disso, o ataque representa a perseguição sistemática do governo aos servidores públicos. Na saúde, não estamos imunes a isso. O assédio moral nas unidades e a violência contra os servidores têm sido uma constante realidade nas unidades.

A professora, que também é dirigente na regional de Florianópolis do Sinte-SC, teve como justificativa para seu afastamento uma gravação clandestina onde falava sobre a necessidade de busca de veracidade nas informações online. Para exemplificar, Carolina utilizou uma notícia emitida pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina a respeito de uma fala do governador Jorginho Mello, comprovadamente falsa, que comprometia a chegada de doações às vítimas da calamidade no Rio Grande do Sul.

Pontuamos que o afastamento da professora pelo Governo do Estado fere a Constituição Federal, que garante a liberdade de expressão da atividade intelectual e científica, assim como a Lei de Diretrizes de Base da Educação, que aponta para a liberdade de ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

Prestamos solidariedade à professora Carolina e a toda categoria da educação estadual, que está na luta pela realização de Concurso Público, pelo reajuste dos índices inflacionários, pelo pagamento das horas de planejamento de aula, assim como pela melhora na infraestrutura das unidades escolares.

Pela liberdade de cátedra e pelo zelo ao Serviço Público enfatizamos a necessidade do imediato retorno da professora Carolina Puerto à atividade docente.

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